Lousã ultima processos de recuperação das casas ardidas em outubro
       
Publicada a 16 de janeiro de 2018 às 13:19h

Arderam na Lousã oito casas de primeira habitação, seis totalmente e duas de forma parcial, "cujos valores de recuperação, excetuando uma, são acima de 25 mil euros", segundo o presidente da câmara

 

O município da Lousã, onde começou um dos incêndios de 15 de outubro de 2017, prevê finalizar nos próximos dias os processos para a reconstrução de oito habitações destruídas pelo fogo, disse à agência Lusa o presidente da Câmara.

 

Arderam neste concelho do distrito de Coimbra oito casas de primeira habitação, seis totalmente e duas de forma parcial, "cujos valores de recuperação, excetuando uma, são acima de 25 mil euros", disse Luís Antunes.

 

Segundo afirmou, os processos de candidatura deverão ser apresentados muito em breve à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), depois de concluídos os projetos de obra e outras formalidades exigidas.

 

Além de consumirem mais de cinco mil hectares de floresta na Lousã, as chamas afetaram ainda várias unidades industriais, explorações agrícolas e agropecuárias, e antigos imóveis, entre os quais uma fábrica de papel desativada e classificada como Imóvel de Interesse Municipal.

 

A carpintaria de móveis Movicarvalho e a exploração de caprinicultura NaturApproach, que somaram prejuízos na ordem dos dois milhões e cerca de 250 mil euros, respetivamente, já apresentaram as suas candidaturas aos apoios estatais, mas, segundo o autarca Luís Antunes, "ainda nada foi decidido".

 

Ao nível dos pequenos agricultores, o presidente do município da Lousã disse que foram submetidas mais de 230 candidaturas aos apoios até 5.000 euros, tendo alguns [os que tinham contas bancárias] já recebido os montantes aprovados.

 

O levantamento dos prejuízos em todo o concelho aponta para um valor que se aproxima dos 40 milhões de euros, refere Luís Antunes, que ainda não sabe "quando terá continuidade" a reparação dos estragos dos equipamentos e infraestruturas municipais.

 

"Todos nós desejávamos uma recuperação mais rápida das habitações e das unidades empresariais, mas há um conjunto de situações, regras e procedimentos, que têm de ser observados e não favorecem um andamento mais rápido", sublinhou.

 

De acordo com o autarca, o município ainda não tem informação sobre a aprovação de uma candidatura de 400 mil euros para estabilização de emergência dos solos das áreas destruídas pelo incêndio.

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