ADIC | Imagens da Caminhada solidária 2019
Voltando a ter enorme afluência da Comunidade a caminhada solidária da ADIC, com cerca de 10 quilómetros, realizada a 13 de outubro pela encosta serrana sobranceira e áreas florestais adjacentes ao lugar de Vilarinho, foi mais uma demonstração do empenho coletivo pela causa social. Contou com mais de duas centenas de participantes. Reveja AQUI as imagens. (são mais de 700 fotos) A Direção
20-10-2019
Ler maisADIC | Caminhada Solidária 2019
A ADIC - Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã vai levar a cabo a realização de mais um evento de cariz solidário a que designou por “Caminhada Solidária”, no próximo dia 13 de outubro. Este evento vem na sequência de outros já realizados em anos anteriores e é aberto a toda a Comunidade. Vamos todos participar e ajudar a ADIC, instituição particular de solidariedade social que tem por função primordial o apoio do Idoso e da Criança, primeiro na área da freguesia de Lousã e Vilarinho, e, subsidiariamente, nas restantes freguesias do concelho da Lousã e concelhos limítrofes. Além do âmbito deste apoio social, tem a missão de desenvolver e alargar a base de apoio e da solidariedade sobretudo no que respeita à sensibilização para o voluntariado e à mobilização das comunidades para a causa da ação social. PROGRAMA DO EVENTO » Concentração junto ao novo Centro Social de Vilarinho (em obras), pelas 08h30m, sendo que o inicio da Caminhada está programada para as 09h00m, do dia 13 de outubro de 2019. » Valor da inscrição: 10 solidários. Gratuito para as crianças até aos 12 anos. » Percurso: Encosta serrana sobranceira e áreas florestais adjacentes ao lugar de Vilarinho e com a extensão de cerca de 10 Km. » Os participantes têm direito a: Reforço, almoço e seguro. » A organização oferece ainda uma T-shirt alusiva ao evento. » As verbas angariadas revertem em prol do desenvolvimento da Associação. » Inscrições até ao dia 10 de outubro, na Sede da ADIC em Vilarinho, através do email geral@adic.pt e/ou online AQUI. Participe com a sua presença!!!
03-10-2019
Ler maisEstudo sobre o Envelhecimento e o papel dos Animadores em Portugal: Profissão e Desafios
O Instituto Politécnico de Castelo Branco e a Associação Nacional de Gerontologia Social realizaram em 2018 um estudo que teve como objetivo nuclear a análise das dinâmicas atuais e das perspetivas futuras que se colocam aos profissionais de animação sociocultural, sobretudo na perspetiva da compreensão da sua relação efetiva e profissional com a necessidade de promover cuidados mais especializados e ajustados aos idosos. Os resultados apontam para um crescente envolvimento e participação dos animadores socioculturais nas dinâmicas institucionais das empresas do setor, de instituições do setor público e de instituições privadas e de solidariedade social, assentes em estratégias de envelhecimento ativo e, por outro, para a crescente preocupação de atenderem à crescente diversidade e complexidade dos desafios que se colocam no futuro, com novas metodologias e estratégias que visam a promoção de um envelhecimento mais ativo e de maior qualidade. Cerca de 3/4 (76,7%) dos inquiridos atribuem muita importância às atividades animação sociocultural na 3ª idade, encarando-as como fulcrais para a criação de um quotidiano com melhor qualidade de vida do idoso. A larga maioria dos técnicos de animação sociocultural inquiridos sublinha mesmo, como muito importante a oferta de serviços diferenciados e especializados de animação, enquanto veículo de promoção empresarial/institucional. Através da análise dos resultados obtidos na vertente da promoção da autonomia e socialização do idoso, foi possível apurar que os resultados seguem o mesmo padrão das respostas anteriores. O impacto das atividades de animação sociocultural é, de acordo com a opinião veiculada, importante ou muito importante – o que foi indicado por 73.9% dos inquiridos. Do inquérito resulta também a clara indicação de que há que responder rapidamente a um duplo desafio formativo: por um lado, o de formar mais profissionais de animação sociocultural, tal a sua importância no quadro geral de funcionamento das instituições que cuidam dos idosos; por outro lado, o de, para os profissionais que já se encontram em exercício, o de disponibilizar ofertas formativas especializadas que permitam um acrescento de competências especializadas para melhor dar resposta aos inúmeros desafios, físico-motores, sociais, cognitivos, que afetam os nossos idosos. Este parece constituir um verdadeiro nó górdio no campo das estratégias de envelhecimento ativo, a requerer a urgente atenção e intervenção das instituições sociais, dos profissionais. Constitui simultaneamente um repto para as empresas e instituições que trabalham no setor: a inevitabilidade em apostarem em cuidados especializados e diferenciados obrigará a repensar estratégias de mercado mais ao nível do apoio domiciliário, apostando em recursos humanos técnicos superiores de animação sociocultural dotados de níveis de qualificação académica e profissional. Trata-se de uma condição sine qua non para uma maior diversidade e qualidade na oferta dos serviços prestados e na melhoria da qualidade de vida no futuro dos nossos idosos e na transformação qualificante das respostas sociais. Portugal enfrenta atualmente uma realidade que tem um crescente impacto social e económico associado à tendência de crescimento da população idosa e das suas necessidades. Com o gradual aumento dos idosos no conjunto da população do país é necessário criar novas condições e redefinir apoios sociais para colmatar as necessidades dos idosos, das famílias e das instituições. Este é um dos problemas fundamentais a que urge dar cabal resposta em Portugal e muito existe ainda para ser feito. Atualmente, por diversas razões, a maior parte das famílias não tem capacidade para responder aos vários papéis que lhes são impostos no domínio do apoio ao idoso. As instituições sociais têm vindo a desenvolver um papel importante de apoio, mas a falta de recursos financeiros tem vindo a dificultar a sua intervenção. Contudo, a institucionalização do idoso tem sido uma das vias prosseguidas, constituindo, quase sempre, um momento complexo que levanta desafios cada vez mais complexos às famílias e diferentes organizações que operam nesta área.
28-09-2019
Ler maisARCIL quer vender 117 imóveis na Serra da Lousã por 300 mil euros
A Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) pôs à venda um conjunto de 117 propriedades na Serra da Lousã pelo preço base de 300 mil euros, revelou hoje o presidente da instituição. Em declarações à agência Lusa, Nelson Pina Tiago disse que dos 117 artigos registados em nome da ARCIL, nos lugares Silveira de Baixo, Silveira de Cima e Salgueiro, “a maioria são rústicos”, mas existem também terrenos com pequenas construções ou mesmo antigas casas, no concelho da Lousã, distrito de Coimbra. Destas, apenas uma, no Salgueiro, foi habitada nos últimos anos, enquanto as restantes estão em ruínas há várias décadas, devido aos incêndios, intempérie e vandalismo, após o êxodo da totalidade dos moradores, que ao longo do século XX emigraram, sobretudo para o Brasil e os Estados Unidos da América, ou se fixaram em Lisboa e no vale da Lousã. A alienação será efetuada “no estado em que se encontram” os imóveis, de acordo com um edital que a ARCIL publicou nos últimos dias, em três jornais da região – Diário de Coimbra, Diário As Beiras e Trevim – e no semanário Expresso. “O critério de adjudicação é o da proposta com o valor mais elevado, desde que o mesmo seja superior ao preço base, tendo ficado estabelecido que o critério de desempate para propostas com valores iguais é a data de entrega de cada uma das propostas na sede da ARCIL, sendo dada prioridade àquela que for recebida em primeiro lugar”, informa a associação. “No caso de haver propostas com valores iguais e nas mesmas circunstâncias temporais, será feito um sorteio”, acrescenta. O presidente da instituição disse à Lusa que esta “não tem capacidade para investir no local”, como foi planeado, desde os anos 90 do século XX, tendo os dirigentes dessa época chegado a criar o projeto turístico “ARCIL Serra” com tal objetivo. “Estamos a preparar a intervenção direta no coração da nossa atividade”, em diferentes áreas de apoio aos cidadãos inadaptados da Lousã e alguns concelhos vizinhos, esclareceu Nelson Tiago, ao admitir que a eventual venda dos imóveis venha atenuar o esforço financeiro na construção de duas novas residências. A instituição particular de solidariedade social (IPSS), constituída após o 25 de Abril de 1974, tem atualmente um orçamento anual na ordem dos cinco milhões de euros e apoia 1.500 utentes, contando com 250 trabalhadores nos seus quadros, a que se juntam prestadores de serviços em diferentes áreas. “Os utentes foram envelhecendo e temos ainda outros a viver com familiares que também envelheceram. Temos necessidade de espaços com melhores condições”, que tenham capacidade para acolher “mais de 60 residentes”, explicou o dirigente. A ARCIL decidiu vender “um ativo parado” há mais de 30 anos, numa zona da Serra da Lousã onde se situam cinco lugares agropastoris do concelho integrados na rede turística Aldeias do Xisto: Cerdeira, Candal, Talasnal, Chiqueiro e Casal Novo. A venda foi autorizada pela assembleia geral da instituição e “fica sempre sujeita à prévia aprovação pelo mesmo órgão”, segundo o edital. Em 2012, uma lista de projetos privados divulgada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, no âmbito do plano de ação do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) para o conjunto das Aldeias do Xisto, incluía um empreendimento designado “Recuperação aldeias serranas Silveira de Cima e Silveira de Baixo e posterior rentabilização na área do turismo de montanha”. Tratava-se de uma iniciativa da ARCIL com um investimento elegível de um milhão de euros, apoiado por fundos europeus, que não chegou a ser concretizado.
01-09-2019
Ler maisRequalificação de piscina fluvial na Lousã inclui rede de passadiços
A Câmara da Lousã vai investir 400 mil euros num projeto de modernização do complexo turístico da Senhora da Piedade, que inclui a construção de uma rede de passadiços, informou hoje a autarquia. O conjunto de passadiços de madeira, com 1.200 metros de extensão, abrange uma ligação do lugar do Cabo do Soito àquela área turística, em plena Serra da Lousã, e um acesso pedonal entre o castelo medieval, monumento nacional recentemente requalificado, e as piscinas naturais da ribeira de São João. O auto de consignação da empreitada foi assinado na segunda-feira, no edifício dos Paços do Concelho da Lousã, no distrito de Coimbra. Há dois anos, em comunicado, a autarquia presidida por Luís Antunes anunciou que o Turismo de Portugal tinha aprovado uma candidatura ao programa Valorizar, através das linhas de apoio à Valorização e Qualificação do Destino e apoio à Valorização Turística do Interior, para requalificar e melhorar os acessos da piscina fluvial da Senhora da Piedade. “A estratégia global da candidatura – e do projeto apresentado – assentou em três pilares essenciais, nomeadamente a melhoria da acessibilidade e das infraestruturas existentes, procurando aumentar a segurança dos visitantes, desde o perímetro urbano da vila até à piscina e sua envolvente, através da construção de passadiços em madeira”, referia a Câmara. O projeto tem “em conta a reabilitação do património edificado, adaptando-o aos novos usos, melhorando a oferta e a estética dos edifícios e criando uma harmonia” entre estes, segundo a nota divulgada em 12 de setembro de 2017. A requalificação e conservação do património natural do sítio, “nomeadamente o combate às espécies invasoras, substituindo-as por espécies autóctones”, é outro dos objetivos. A empresa Carmo Estruturas de Madeiras tem um prazo de 120 dias para executar a empreitada.
01-09-2019
Ler maisA Velhice e a Solidão
Idosos vão para centros de dia porque se sentem sozinhos. Grande parte dos idosos vão para os centros de dia porque se sentem sozinhos, havendo falta de políticas de combate ao isolamento, revelou um estudo que demonstrou que o isolamento é cada vez mais a razão para a sinalização dos idosos. Em entrevista à agência Lusa, a autora do estudo apontou que há diversas políticas de apoio ao idoso, pensadas especificamente para a sua situação de fragilidade, mas faltam políticas pensadas para o combate ao isolamento. Durante cinco anos, Inês Santos quis analisar os motivos por detrás das sinalizações de idosos para as instituições sociais e para as diversas respostas sociais, principalmente os centros de dia, já que são a primeira linha de resposta social no apoio aos idosos. Para tal, entrevistou 67 idosos, além de técnicos de ação social e dirigentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da zona metropolitana de Lisboa. "Na investigação, um dos dados identificados, e que é salientado, é o facto de grande parte das sinalizações feitas pelos centros de saúde, para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e IPSS, os idosos sinalizados eram maioritariamente por questões de isolamento e não por questões de saúde", revelou. De acordo com a investigadora, que desenvolveu este estudo no âmbito da sua tese de doutoramento no ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa, continuam a existir sinalizações por questões de saúde ou necessidades económicas, "mas, na verdade, a necessidade de apoio por questões de isolamento está cada vez a aumentar mais". Aliás, entre os idosos entrevistados, entre 30% a 40% tinham sido sinalizados apenas por questões de isolamento, havendo também casos de idosos sinalizados por estarem sozinhos e terem problemas físicos ou psicológicos, mas nenhum tinha sido sinalizado por falta de meios financeiros. Inês Santos apontou que as pessoas idosas são cada vez mais autónomas até mais tarde, seja pelo aumento da idade da reforma, pelas condições de vida, pelo aumento da escolaridade, mas também "mais individualistas, mais ligadas ao seu dia-a-dia", olhando pouco para o vizinho do lado. "Isso está a tornar-se cada vez mais visível e perigoso para aqueles que estão a ficar sozinhos, seja porque a família foi viver para o estrangeiro, os filhos trabalham muito e não conseguem acompanhar as necessidades dos pais, seja por questões económicas em que se torna mais difícil o apoio a estes idosos", ressalvou. Apontou, por outro lado, que há também cada vez menos relações de vizinhança, o que faz com que o apoio informal que antes existia seja agora menos visível, originando "cada vez mais sinalizações por isolamento". Na opinião de Inês Santos, deveria haver um olhar mais focado nesta questão para perceber de que forma é possível combater o isolamento, sugerindo que seja feito um trabalho mais preventivo. "As políticas públicas deveriam ser mais voláteis para conseguirem acompanhar não só um idoso que tem dificuldades físicas, mas também um idoso que tem necessidade de apoio relacional e afetivo", defendeu a investigadora, criticando que as políticas atuais sejam muito viradas para as necessidades económicas do idoso. Lamentou igualmente que as instituições sociais sejam "muito padronizadas", independentemente das reais necessidades das pessoas que precisam de uma resposta social, e sublinhou que já estão "obsoletas" para o tipo de pessoas que começam agora a ficar idosas e que apresentam condições de vida muito diferentes daquelas que anteriormente procuravam estas respostas sociais. De acordo com a investigadora falha a ligação entre três grandes eixos de intervenção: técnicos e profissionais, academia e legislador, e defendeu que é na junção destes três que se terá uma visão mais assertiva sobre o problema. A investigadora destacou também que a falta de políticas públicas contra o isolamento terá consequências tanto para os idosos, como para a comunidade, desde logo porque as instituições irão ficar cada vez mais preenchidas, com menos vagas e menos atenção, por pessoas que poderiam estar fora de uma resposta social. "Para a comunidade também é grande perda porque estes idosos poderiam ter condições par que eles deixassem de ser um peso social para contribuírem para a comunidade onde estão em vez de estarem condicionados a uma instituição", rematou.
01-09-2019
Ler maisConta Satélite da Economia Social
1. No passado dia 19 de julho, nas instalações do Instituto Nacional de Estatística - INE, foram divulgados os resultados da terceira edição da Conta Satélite da Economia Social, relativa ao ano de 2016. A disponibilização de informação estatística atualizada destina-se a permitir efetuar uma avaliação da dimensão económica e das principais caraterísticas da Economia Social no nosso país. 2. Em 2016, a Economia Social representava 3,0% (4.819M€) do Valor Acrescentado Bruto (VAB), 5,3% (4.321M€) das remunerações e do emprego total e 6,1% (234.886 ETC - Equivalente a Tempo Completo) do emprego remunerado da economia nacional. O número total de entidades era de 71.885, e o grupo das Associações com fins altruísticos era o dominante, representando 92,9% do total das entidades, 60,1% do VAB, 61,9% das remunerações e 64,4% do emprego remunerado. No que respeita às IPSS foram quantificadas 5.622, em linha com as identificadas no estudo da CNIS para igual período, não obstante representarem apenas 7,8% do total das entidades continuam a ter um peso determinante em termos das contas públicas. Elas contribuíram com 44,2% (2.129M€) para o VAB, 51,5% (2.228M€) para as remunerações e o emprego total e 63,1% (148.287 ETC) para o emprego remunerado - estes dados evidenciam claramente a importância e o peso das IPSS na Economia Social e na Economia Nacional. 3. Esta é a terceira edição da Conta Satélite. As anteriores referem-se aos anos de 2010 e 2013, o que já nos permite fazer uma breve análise comparativa para nos ajudar a perceber melhor a evolução e o comportamento deste setor por relação à evolução do conjunto da economia. Em 2016, face a 2013 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Economia Social aumentou, 14,6%, em termos nominais, enquanto que o crescimento observado no conjunto da economia foi de 8,3%. O crescimento das remunerações e do emprego total da Economia Social, no mesmo período, foi respetivamente, 8,8% e 8,5%, enquanto que o do total da economia foi de 7,3% e 5,8%, respetivamente. O número total de entidades da Economia Social continua a crescer: 71.885 (2016) contra 61.286 (2013), taxa de crescimento de 17,2%. No que respeita às IPSS também têm crescido mas de forma menos acentuada: 5.622 (2016) contra 5584 (2013) e 5022 (2010). Importa mais uma vez evidenciar o comportamento da Economia Social em 2013, em plena crise económica e financeira, onde se registou um crescimento de 10,6% do número de entidades 61.268 (em 2013) contra 55.383 (2010) e do seu peso no emprego total (5,2%) e no emprego remunerado (6%) na economia nacional, além de um aumento da remuneração média por trabalhador face à média nacional, em comparação com os resultados apurados na Conta Satélite da Economia Social com dados de 2010. O contributo da economia social para a criação de riqueza (VAB) nacional, manteve-se estável o que significa, atendendo à redução do VAB nacional, que registou neste período, em termos relativos, um ligeiro acréscimo. Mais uma vez os resultados da Conta Satélite da Economia Social demonstram, de forma inequívoca, que as entidades que dão o primado às pessoas que se regem designadamente, por princípios de solidariedade, de autonomia e que afetam os excedentes à economia social, são absolutamente essenciais para o funcionamento da economia nacional e para o bem estar e a coesão social do pais. Lino Maia
01-09-2019
Ler maisObras prosseguem a bom ritmo
Possuir um espaço próprio, novo, moderno e funcional foi sempre um sonho da Associação. Tiveram reinício, no passado dia 15 de outubro de 2018, as obras no Outeiro, Vilarinho. Estas obras - 2ª fase -, é o culminar de um demorado e penoso processo, tendo sempre como principal objetivo a conclusão da construção de raiz do Centro Social para dar resposta às suas diversas valências já existentes no âmbito do apoio social que presta em todo o concelho da Lousã e muito principalmente a criação de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosos (ERPI), com a capacidade para 39 residentes, Centro de Dia para 40 Utentes e Serviço de Apoio Domiciliário para 60 Utentes. Prevendo-se, não havendo nenhum contratempo até lá, que para maio de 2020, o Centro Social da ADIC seja uma realidade. O novo Centro Social representará uma enormíssima mais-valia social para todos aqueles que já necessitam ou porventura venham a necessitar de apoio, designadamente na vertente de equipamento residencial para idosos, uma vez que, atualmente, são obrigados a procurar fora e longe da sua terra o apoio para as suas necessidades, carências e problemas. O projeto da ADIC pretende ir de encontro às necessidades dos idosos em maior risco de perda de independência e autonomia que necessitam de um acompanhamento permanente, já que com as novas dinâmicas económicas e sociais, os idosos deixaram de ter a família como retaguarda para o seu cuidado. No desenvolvimento da sua atividade, a Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã mantém relações privilegiadas com diversas entidades do concelho, além disso, a Associação detém acordos de Cooperação com o Instituto de Segurança Social para as respostas sociais de Centro de Dia, Apoio Domiciliário, Jardim de Infância e Cantinas Sociais. Acompanhe AQUI, em imagens, o desenrolar das obras. A Direção
26-05-2019
Ler maisFormação sobre “Ética e valores no desporto no contexto do treinador” na Lousã
A Câmara Municipal da Lousã vai organizar, no dia 8 de junho (sábado), entre as 18h e as 21h, no auditório do Museu Prof. Álvaro Viana de Lemos, uma ação de formação intitulada “Ética e valores no desporto no contexto do treinador”. A referida formação será promovida em parceria com o Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) e o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e destina-se a Professores de Educação Física, Técnicos de Desporto, Treinadores, Monitores, Dirigentes Desportivos e demais interessados. Esta ação tem como objetivos promover uma reflexão sobre a ética desportiva e a importância pedagógica dos valores no desporto e, também, fornecer ferramentas pedagógicas ao treinador para operacionalizar a didática dos valores e da ética em ambiente de treino. De destacar que os treinadores que participarem terão a formação acreditada para a sua formação contínua no âmbito da renovação dos Títulos Profissionais de Treinador de Desporto e Técnico de Exercício Físico. A formação será ministrada por José Carlos Novais Lima, Professor Universitário, Mestre em Ciências da Educação e Coordenador do Plano Nacional de Ética no Desporto desde o ano 2012. As inscrições são gratuitas podendo ser realizadas até ao dia 7 de junho (sexta-feira) no Sector de Desporto e Tempos Livres da Câmara Municipal da Lousã e/ou através do email sector.desporto@cm-lousa.pt ou telefone (239 993 372).
26-05-2019
Ler maisFesta da Solidariedade 2019
Vila Real acolhe dia 7 de junho a celebração do espírito solidário A XIII Festa da Solidariedade toma conta da praça do município de Vila Real no próximo dia 7 de junho, evento que pretende festejar o espírito solidário. Um seminário «Garantir os valores com sustentabilidade financeira - Desafios para as Instituições» preencherá a manhã e a animação de palco, com a participação de várias IPSS, tomará a tarde até ser noite. Entretanto, já no dia 10 de maio a Chama da Solidariedade inicia, em Valpaços, a viagem pelo território vila-realense rumo à capital de distrito, onde chegará dia 6 de junho. No próximo dia 7 de junho a cidade transmontana de Vila Real acolhe a 13ª edição da Festa da Solidariedade, iniciativa que a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) promove desde 2007 em parceria com as Uniões Distritais. Depois de Setúbal em 2018, a celebração da solidariedade sobre no mapa e vai para o coração da região Norte, território que fica para lá do Marão, logo… solidários são (também) os que lá estão. Tal como nas anteriores edições, a Festa não se resume ao programa de dia 7, pois, já a partir de 10 de maio e até dia 6 de junho, a Chama da Solidariedade percorrerá o distrito vila-realense, passando por vários concelhos. O programa da XIII Festa da Solidariedade, que este ano pela primeira vez decorre a uma sexta-feira, como que arranca na véspera (dia 6) com a chegada do facho solidário à capital de distrito. À chegada será celebrada uma eucaristia na Sé, finda a qual a Chama será deslocada para os Paços do Concelho, onde pernoitará. Haverá, então, o primeiro momento de animação na praça fronteira à sede do município, com música e dança. No dia 7, o evento reparte-se por dois momentos, repetindo o formato de Setúbal’18 mas concentrado num único dia. Assim, os claustros do edifício do antigo Governo Civil de Vila Real recebem o seminário «Garantir os valores com sustentabilidade financeira - Desafios para as Instituições», com início marcado para as 9h30, onde dirigentes e técnicos poderão debater questões intrinsecamente ligadas à vida das instituições. Findos os trabalhos, haverá um almoço convívio no restaurante panorâmico da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Paralelamente, a Chama da Solidariedade será a protagonista da Mostra Escolar do concelho de Vila Real, momento para mais de 800 crianças das escolas locais sentirem um pouco o calor do lume solidário. A parte da tarde está reservada para a festa propriamente dita e que começará com a passagem da Chama por algumas IPSS da cidade rumo aos Paços do Concelho. Aí, para além do momento mais institucional, com intervenções de diversos dirigentes e entidades, a tarde será preenchida por animação em palco com a participação de grupos oriundos de diversas instituições. Por outro lado, no dia 10 de maio, a Chama da Solidariedade iniciará o seu périplo pelo distrito de Vila Real, estando para esse dia marcada a passagem do facho solidário da UDIPSS de Setúbal para a de Vila Real, ato acolhido pela cidade de Valpaços. Dali até à capital de distrito, a Chama da Solidariedade estará dia 13 de maio na vila de Boticas, dia 15 no município de Mesão Frio, dia 16 na vila de Sabrosa, dia 20 em Vila Pouca de Aguiar, dia 22 na cidade de Chaves, dia 24 na vila de Santa Marta de Penaguião, dia 30 na vila de Montalegre e dia 3 de junho na vila de Mondim de Bastos. Para Borges Machado, presidente da UDIPSS Vila Real, “a passagem da Chama pelos diversos concelhos do distrito serve precisamente para mostrar que há gente que anda a fazer muito e bem pelos outros”. O presidente da União Distrital, que conta com 78 associadas das pouco mais de 90 que existem no território, sublinha as dificuldades que as instituições do distrito atravessam, especialmente pelas questões da “desertificação e envelhecimento da população” e da “dificuldade em recrutar recursos humanos” devido aos baixos salários, “que nas IPSS estão todos esmagados”. Por isso, Borges Machado desafia o poder local a apoiar as instituições, ressalvando que alguns concelhos já o fazem. “É fundamental que os responsáveis pelo poder local apoiem as IPSS e temos alguns concelhos em que isso acontece, com a redução do preço da água ou da taxa de saneamento e alguns apoiam até nas mensalidades dos utentes. É importante que não seja apenas o Estado Central a apoiar, mas que cada concelho promova também algum apoio às IPSS consoante as suas singularidades territoriais e populacionais”, afirma, acrescentando: “Somos um distrito que tem as dificuldades que a maior parte dos distritos do interior tem, em especial a desertificação e a falta de recursos humanos, uma população muito envelhecida e, depois, temos muitas aldeias muito dispersas pelo território, para já não falar da orografia. Como diz o povo, aqui são nove meses de inverno e três de inferno, pois faz sempre muito frio, e não há compensação nenhuma em termos de gastos com a energia e com as muito longas distâncias percorridas”. E se utentes não faltam, especialmente na área dos idosos, já o recrutamento de recursos humanos é o novo problema com que as instituições transmontanas se debatem. Para além destes, “outro é o grande número de multas”, sublinha, explicando: “As IPSS estão a ser constantemente multadas pela Segurança Social, a legislação não mudou, mas estão a fazer exigências que não faziam. Depois há freguesias e aldeias que não conseguem ter quadros dirigentes com habilitações para gerir melhor as instituições. Para além de que ser dirigente de uma IPSS nos dias que correm é ser apontado como alguém que se porta mal”. Por fim, Borges Machado deixa um desafio a todas as IPSS associadas da CNIS: “Independentemente das despesas que possamos ter com a deslocação dos utentes até Vila Real, esta é uma atividade que se realiza uma vez por ano e é importante participar e passar uma imagem positiva deste mundo das IPSS. A Festa da Solidariedade serve para exultar os valores das IPSS e, por isso, gostaria muito de contar com a participação de IPSS de outros distritos para fazermos uma grande celebração da solidariedade”.
26-05-2019
Ler maisO nosso jardim juntou-se a esta causa - “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”
Assinalando-se, em abril, o “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ) apelou às CPCJ de todo o país, no sentido de contribuírem para a formação de Laços Azuis humanos, no dia 30 de abril. Abril, o " Mês da Prevenção e dos Maus Tratos na Infância", o nosso jardim juntou-se a esta causa, a convite da CPCJ da Lousã. Formando assim um laço azul humano. Serei o que me deres... que seja amor! História do Laço Azul (Blue Ribbon) A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A., quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que se questionassem”. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e sobre os maus tratos à sua neta, os quais já tinham morto o seu neto de forma brutal. E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servia-lhe como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos. A história de Bonnie Finney demonstra-nos como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ter no despertar das consciências do público, em geral, relativamente aos maus tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos. Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó ao neto, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram como resultado de abuso infantil e como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência. As fitas azuis correspondem a uma iniciativa de sensibilização e é uma oportunidade para nos lembrarmos da nossa responsabilidade coletiva e comunitária para a prevenção dos maus tratos. “O Azul funciona para mim como um constante lembrete/alerta para lutar pela proteção das crianças” Bonnie W. Finney
01-05-2019
Ler maisLousã investiu na requalificação do Castelo
A Lousã inaugurou no passado dia 27 de abril, as obras de qualificação e acessibilização do Castelo da Lousã, no Complexo Turístico da Nossa Senhora da Piedade. O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, a diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, o presidente interino da Comunidade Intermunicipal da Região Coimbra, José Carlos Alexandrino, e Jorge Brandão, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro estiveram presentes neste momento. O município da Lousã investiu mais de 350 mil euros na requalificação e acessibilização do castelo medieval. “É um investimento acrescido na oferta turística do concelho”, disse o presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, indicando que “toda a intervenção foi validada” pela Direção Regional de Cultura do Centro. O autarca socialista informou que o projeto implicou um investimento global de 354 mil euros, montante que inclui uma comparticipação da União Europeia de 213 mil euros. Construído no século XI e classificado em 1910 como monumento nacional, o castelo está situado junto às ermidas e piscina fluvial da Senhora da Piedade, em plena Serra da Lousã, distrito de Coimbra. A intervenção visou sobretudo “a criação de condições de acessibilidade direta” dos visitantes à torre de menagem e de circulação no interior da muralha, indicou Luís Antunes. As obras incluíram a construção de um miradouro e de um posto de acolhimento e informação de turistas, com instalações sanitárias, nas proximidades do também designado Castelo de Arouce, além de iluminação decorativa. “Estas obras são uma beneficiação muito significativa do monumento”, sublinhou o presidente da Câmara. Fonte: Notícias de Coimbra
01-05-2019
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