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Notícias

Covid - 19: Portaria n.º 160/2020 de 26 de junho

Comparticipações financeiras às respostas sociais suspensas mantêm-se inalteradas até 30 de setembro.   O prazo de vigência da medida excecional relativa às comparticipações financeiras da segurança social foi alargado até dia 30 de setembro. Recorde-se que a 3 de abril foi aprovado pelo governo um conjunto de medidas de apoio extraordinário ao setor social, permitindo um reforço das respostas sociais.   Este alargamento de prazo pretende criar condições para redução das comparticipações familiares devidas pela utilização das respostas sociais, com vista a compensar as famílias que viram diminuídos os seus rendimentos por impacto da pandemia e que se encontram, atualmente, em situação de vulnerabilidade socioeconómica.   "O montante da comparticipação financeira da segurança social devido às instituições, nas respostas que estiveram suspensas, mantém -se inalterado, até 30 de setembro de 2020, face ao valor referente ao mês de fevereiro de 2020, caso a frequência registada seja inferior à verificada no referido mês."   Fonte: http://www.solidariedade.pt

28-06-2020

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ADIC | Reabertura do Jardim de Infância

"... não se pode perder de vista a importância das aprendizagens e do desenvolvimento das crianças e a garantia do seu direito de brincar".   A reabertura do pré-escolar: privilegiar atividades em espaços abertos, sem festas mas com “direito a brincar”   O Jardim de Infância da ADIC reabre no próximo dia 1 de junho, quando se inicia a terceira e última fase do plano de desconfinamento. Trabalhar em pequenos grupos ou individualmente quando possível, lavar as mãos muitas vezes, não levar de casa brinquedos, trocar os sapatos quando se chega são apenas algumas das medidas que vão ser adotadas pela Instituição.   Mas há também orientações específicas para as crianças desta faixa etária, entre os 3 e os 5 anos, e que, embora seja feita uma referência às regras atuais de "distanciamento físico", é fundamental que não se pode perder de vista a importância das aprendizagens e do desenvolvimento das crianças e a garantia do seu "direito de brincar".

30-05-2020

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ADIC | Assembleia Geral

Vai realiza-se no próximo dia 20 de junho, pelas 20 horas a Assembleia Geral da ADIC – Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã.

30-05-2020

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Lousã apoia a reabertura de estabelecimentos com a cedência de material de proteção

No seguimento das diversas medidas já implementadas, a Câmara Municipal da Lousã irá, a partir da próxima segunda feira, dia 4 de maio, apoiar os estabelecimentos cuja reabertura foi autorizada no âmbito do plano de desconfinamento apresentado pelo Governo e, também, aqueles que mantiveram a sua atividade durante a pandemia.   Para tal, basta que cada estabelecimento que esteja interessado no equipamento preencha o formulário que pode encontrar em: https://cm-lousa.pt/covid-19/comercio-tradicional/kits-protecao-individual-comercio-local/, sendo o material posteriormente entregue.    O kit será constituído por duas viseiras de proteção, algumas luvas e máscaras descartáveis. Será também entregue um autocolante para ser afixado na entrada la loja a alertar para a importância das medidas de proteção. Esta iniciativa está restrita a um kit por estabelecimento e limitada ao stock existente.   A Câmara Municipal procura desta forma complementar outras iniciativas – como a entrega de materiais de proteção individual a unidades de saúde, IPSS do Concelho, profissionais de saúde e forças de segurança.   Também esta semana, em parceria com a AESL- Associação Empresarial da Serra da Lousã e com outras entidades, será lançada a campanha “Cá Compra, Cá Fica”, que pretende reforçar o apelo às compras no comércio tradicional do Concelho.    No âmbito desta campanha, na passada semana, foi já lançada a plataforma www.compreca.pt que promove os estabelecimentos comerciais e de serviços do Concelho.

02-05-2020

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Lousã inicia procedimento para a criação de uma Estratégia Local de Habitação

O Município da Lousã submeteu uma candidatura que visa a elaboração de uma Estratégia Local de Habitação (ELH), um documento estruturante para avaliar necessidades e possíveis soluções em matéria de acesso à habitação.   Este será um documento de grande importância, uma vez que permitirá o acesso a diferentes instrumentos de política de habitação, entre os quais o 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, que tem como objetivo garantir as condições de acesso a uma habitação adequada às pessoas que vivem em condições débeis e que não dispõem de capacidade financeira para aceder a uma solução adequada.   Assim, a ELH deve fornecer um enquadramento estratégico e um modelo de intervenção, para a atuação em matéria de habitação, transparente, simples, pragmático e mensurável, que oriente e articule as políticas públicas de habitação e a atuação das entidades públicas e privadas no território em causa.   No âmbito da Nova Geração de Políticas de Habitação, as ELH são valorizadas como forma de promover não só a adequação dos instrumentos de política nacionais às especificidades locais e a adoção de uma abordagem integrada e estratégica na sua implementação, como de garantir que as soluções habitacionais a desenvolver com apoio público são conducentes à integração socioterritorial das comunidades menos favorecidas.

02-05-2020

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Lousã reforça apoio às IPSS

A Câmara Municipal da Lousã continua a implementar diversas medidas de combate à pandemia originada pelo Covid-19, nomeadamente apoiando as IPSS do Concelho, parceiras importantes no suporte social a famílias e grupos de risco.   Assim, foram entregues novos Kits reforçados em quantidade de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) compostos por máscaras e produtos de higiene a diversas instituições, nomeadamente ARCIL, Santa Casa da Misericórdia da Lousã, ADIC Vilarinho, Centro Social do Pinhal, Centro Paroquial de Solidariedade Social de Serpins, Centro Social de Casal de Ermio e Associação Recreativa, Cultural e Social das Gândaras.   De referir que incorporaram este kit as primeiras 2 000 máscaras produzidas – de forma voluntária – por costureiras do Concelho, no âmbito do projeto “WeSew – Costuramos para Proteger”, projeto de solidariedade WeSew – desenvolvido em parceria com a ihCare – Innovation Hospital Care e a Penelarte.    Este projeto reuniu cerca de 55 voluntárias, residentes no concelho da Lousã, que de forma solidária e gratuita, estão a produzir máscaras e cogulas – com material adquirido pela Autarquia – que se destinam a colmatar as necessidades das entidades e instituições do concelho que, pela natureza das funções desempenhadas pelos seus profissionais, estão mais expostos aos riscos de propagação do novo coronavírus.

02-05-2020

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PEDEPE - Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré- Escolar

A CNIS informa as suas associadas com resposta Educação Pré-Escolar que estão abertas as candidaturas para a Compensação Remuneratória dos Educadores de Infância da Rede Solidária.

02-05-2020

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Dirigentes de todo o País reconhecem empenho e dedicação

No combate à Covid-19 as IPSS têm sido um elemento essencial na proteção de um vasto número de pessoas, que integram o grupo de maior risco, para que não inundem hospitais e morgues. Até agora a resiliência das instituições, alicerçadas no desempenho e dedicação abnegada dos seus trabalhadores tem conseguido travar o vírus e evitar uma calamidade humana (basta olhar para Espanha!). Os dirigentes não negam elogios aos profissionais das instituições, ao mesmo tempo que reclamam por mais equipamento de proteção individual e por um olhar mais atento do Governo para o pernicioso que este período está a ser para as contas das IPSS que já estavam muito frágeis.   Duas semanas volvidas sobre o início do estado de emergência em Portugal e, sensivelmente três desde que as autoridades começaram a tomar medidas efetivas e os portugueses se resguardaram em casa, o SOLIDARIEDADE fez uma ronda por todos os distritos do território continental para sentir o pulso às IPSS.   Sabendo-se que a Covid-19 tem uma letalidade elevada junto das pessoas acima dos 60 anos, ainda mais dramática ainda acima dos 70, olhando-se aos cenários dos países vizinhos e, especialmente em Espanha e França no que toca aos lares de idosos (à hora de fecho desta edição os relatos davam conta de que a situação em Inglaterra também se começava a agravar bastante), passadas as três primeiras semanas de efetivo combate ao novo coronavírus o retrato, possível, do panorama nas IPSS é bastante tranquilizador.   É certo que têm existido casos, ainda assim pontuais, provavelmente outros surgirão, mas, pelo transmitido pelos dirigentes distritais, a situação é tranquila e, nesta altura, estava controlada. No entanto, dentre um manancial de problemas, dificuldades e preocupações, há uma unanimidade quanto ao desempenho dos trabalhadores das instituições, que de forma abnegada e muito solidária têm zelado pelo bem-estar dos utentes, colocando mesmo os cuidados aos utentes, sejam dos lares, sejam do apoio domiciliário, à frente das próprias famílias.   “Os trabalhadores têm tido um papel incrível, um desempenho exemplar no sentido da entrega. Vestiram a camisola da solidariedade feita ação de uma forma muito empenhada”, referiu José Carlos Batalha, da UDIPSS Lisboa.   Estar ao serviço já é um desafio, pois há o medo de contaminar utentes, mas também de contaminar o ambiente familiar, o que deixa muitos receosos.   “Os trabalhadores têm-se esforçado. Há um pânico geral… As pessoas estão com medo, mas fazem o que podem. Sente-se que há mobilização dos trabalhadores, que mesmo sobrecarregados pela falta de pessoal e pelos turnos mais alargados tê feito um trabalho extraordinário. Sem este trabalho as coisas estariam muito piores. Tenho conhecimento de funcionárias que podiam ter alegado apoio à família, porque têm filhos, mas como têm retaguarda familiar, optaram por estar ao serviço”, sustenta Tiago Abalroado, da UDIPSS Évora.   Para José Carlos Arede, da UDIPSS Aveiro, “os funcionários têm sido fabulosos e demonstra o espírito que se cultiva dentro das instituições”.   Também na Guarda o sentimento é de grande solidariedade. “Há uma mobilização generalizada, com muita gente a fazer turnos de mais de oito horas. Tem havido muita compreensão dos trabalhadores e os que estão ao serviço desdobram-se bastante”, referiu Rui Reis, da UDIPSS Guarda.   “Tem havido grande dedicação dos trabalhadores. Proativamente, houve muitas instituições que cedo implementaram o trabalho em espelho, com muitos trabalhadores a laborarem em contínuo”, adiantou o cónego Roberto Mariz, da UDIPSS Braga.   Este é o cenário por todo o país, com as instituições a terem que se adaptar rapidamente a, por um lado, uma quebra de pessoal em virtude de algumas trabalhadoras terem ido para casa por causa dos filhos ou porque tiveram de entrar em quarentena, mas também no reescalonamento das escalas, que tem exigido muito mais dos trabalhadores que permanecem ao serviço. Há inclusive imensos casos em que as instituições reafetaram pessoal das valências de infância, todas fechadas, para o apoio aos idosos, especialmente no Serviço de Apoio Domiciliário, que por sua vez teve um crescimento de utentes pelo encerramento dos centros de dia e centros de convívio.   “Somos todos uns heróis. Os colaboradores e os dirigentes estão todos unidos contra o inimigo comum. Mesmo na pandemia estamos preocupados e atentos para conseguirmos que os nossos utentes não sejam infetados”, afirma Maria de Lurdes Pombo, da UDIPSS Castelo Branco.   “O que se passou em Espanha assustou… Temos trabalhadores 15 dias seguidos na instituição, para depois trocarem com outra equipa. Há gente a fazer um grande esforço, tem havido um vestir da camisola de forma muito empenhada”, reiterou Filomena Araújo, da UDIPSS Viana do Castelo.   “As equipas estão muito motivadas. Os trabalhadores estão muito empenhados, mas há muito medo. No entanto, tem havido um reforço das boas práticas porque é necessário cuidar dos idosos”, afirmou, por seu turno, Paula Pimentel, da UIPSSD Bragança.   “Há trabalhadores que têm que fazer o trabalho de dois ou três, mas tem havido um enorme espírito solidário. É um exemplo”, assevera Gil Tavares, da UDIPSS Coimbra. “Não há nada a apontar aos trabalhadores, estão de alma e coração nesta luta. Têm correspondido de uma forma exemplar e todos sabemos dos salários baixos que auferem. E há que não esquecer o acréscimo de horas que esta gente está a fazer que, depois, é preciso pagar… E as instituições não têm dinheiro”, alertou João Carlos Laranjo, da UDIPSS Portalegre.   FALTA EPI   Os relatos dos dirigentes distritais das uniões distritais das IPSS é a prova de que a situação em Portugal tem estado bastante calma, comparando com outras aqui bem perto, porque na linha da frente estão também as instituições e os seus trabalhadores, que têm impedido ao máximo que os idosos a seu cuidado engrossem as listas de infetados e inundem os hospitais.   “As IPSS, como é hábito em crise, sabem responder e têm gente empenhada e trabalhadora, sempre pronta a ajudar os outros”, lembrou José Costa, da UDIPSS Viseu. No entanto, este tem sido um combate travado com bastantes dificuldades. Se o empenho e dedicação dos trabalhadores das IPSS tem sido enorme em todo o país, transversal a todos os distritos é a falta de testes, a falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e também a carência de recursos humanos.   Ainda antes de as autoridades o aconselharem, muitas IPSS por este país fora já tinham implementado os seus planos de contingência. Muitas já haviam suspendido as visitas. Este trabalho preventivo, com o desdobramento das equipas, a transferência de pessoal da infância para os idosos e todo um sem número de adaptações que as instituições fizeram para se proteger. Contudo, o lamento é geral pela falta de testes, o que serviria para mais rapidamente se detetarem infetados e potenciais contaminadores. Mantendo-se os ambientes residenciais protegidos, o perigo surge da indispensável entrada e saída dos funcionários.   A generalidade dos responsáveis distritais com quem o SOLIADRIEDADE falou transmitiram isso mesmo. É preciso testar o máximo possível para evitar que o vírus entre e se espalhe nas instituições. E para que a proteção de utentes e trabalhadores seja o mais eficaz possível são necessários EPI.   Em todos os distritos as instituições clamam por material de proteção individual. É sabido que muitos lares, não sendo hospitais, prestam um sem número de cuidados médicos aos seus utentes. Nesta fase, a proteção nas Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI), nos Lares Residenciais e nas Unidades de Cuidados Continuados (UCCI) é essencial, pois são grupos de risco que ali habitam e, à semelhança do que já aconteceu em Espanha, podem ser um fornecedor muito ativo de número para as listas de mortalidade, mas também para as dos hospitais.   Em Portugal até à segunda semana do estado de emergência os hospitais ainda não tinham entrado em rutura, porque as instituições têm sido um grande tampão.   Esta situação torna-se pertinente porque há muitas instituições que, pela sua dimensão, não conseguem trabalhar em espelho, ou seja, ter uma equipa de prevenção em casa e outra a laborar em contínuo. “Os testes não chegam e com as pessoas a entrar e a sair das instituições torna-se perigoso”, alertou João Carlos Laranjo, que apontou ainda outra situação que preocupa as IPSS: “Os voluntários e destacados do Centro de Emprego são testados antes de irem para as instituições ou não? É preciso rigor, senão as instituições não querem essas pessoas”.   Como muitos dirigentes referiram, as instituições não têm grandes stocks de EPI. Têm-nos para as necessidades correntes, umas mais do que as outras. Com a necessidade do momento, por todo o país o mercado não está a responder e, muitas vezes, responde de forma especulativa.   “Um artigo que dantes custava dois euros, agora pedem-nos 20 euros”, lamentou Nuno Farinha, de Beja. “Os EPI é que são o calcanhar de Aquiles das IPSS. Temos que estar a comprar a preços exorbitantes”, reclamou José Carlos Arede. Para Borges Machado, da UDIPSS Vila Real, é necessário encontrar soluções para fornecer as instituições de EPI, mas também “dar formação às direções técnicas e trabalhadores de como vestir e despir os equipamentos corretamente e em segurança”.   Por outro lado, a aquisição extraordinária de EPI vai, com certeza, levantar problemas financeiros às instituições e os seus dirigentes estão já bastante preocupados com isso. Muitos referem o facto de a situação das instituições antes da Covid-19 já não ser boa e que, obviamente, será agravada com esta situação. A este investimento inesperado e avultado junta-se um outro problema que muitas IPSS já estão a começar a sentir.   Com a obrigatoriedade de suspensão das respostas para a infância e juventude e com as crianças em casa, começa a colocar-se o problema das mensalidades das creches, infantários e ATL. “Há instituições a queixar-se porque há pais que não querem pagar as mensalidades”, revelou Eduardo Mourinha, da UDIPSS Santarém.   A UDIPSS Lisboa recolheu dados junto das suas associadas e, com menos de 50% de respostas ao inquérito, o prejuízo é de cerca de três milhões de euros. “Antes da Covid-19 já muitas instituições estavam em perigo. Agora, se o pilar das famílias falhar, a casa vai abaixo”, asseverou José Carlos Batalha.   Ainda assim, a sociedade tem-se mobilizado e tem tentado ajudar. No distrito de Leiria a indústria, de têxtil e de plásticos, está a adaptar a sua produção para produzir material de proteção. Em Beja, há fornecedores de produtos que as instituições habitualmente gastam e que os estão a oferecer para que elas possam canalizar os seus recursos para a aquisição de desinfetante, luvas, e demais EPI. Também as autarquias têm estado bastante disponíveis para apoiar as instituições. Umas mais do que outras, mas há exemplos muito elucidativos, como o da Régua, em que o município comprou testes para rastrear todos os trabalhadores e utentes de todas as IPSS. Muitas outras já prepararam espaços de retaguarda para a necessidade de transferir utentes para desinfeção dos equipamentos sociais. Outras têm fornecido EPI.   Também na sociedade civil há a noção de que as IPSS são um elemento essencial na luta contra a Covid-19 e que proteger aquelas que elas cuidam e acolhem é essencial para manter a curva achatada, adiando o máximo possível que o novo coronavírus entre nas instituições. O que, diga-se, seria algo devastador. Esperança, força, confiança, resiliência, muita resiliência, ânimo, cautela, solidariedade, união e coragem são as palavras mais usadas pelos dirigentes distritais com quem o SOLIDARIEDADE falou na construção das mensagens que enviam para todos os dirigentes, trabalhadores, utentes, famílias e comunidade em geral.   “Resiliência. As instituições têm que aguentar. Este é um sector muito importante na sociedade portuguesa, porque se as instituições fecham o país vai para o buraco”, argumentou Eduardo Mourinha. Bom seria, como afirmou Maria de Lurdes Pombo, era “que o vírus não se lembrasse de nós nas instituições”.   Até ao momento, as IPSS têm estado à altura do desafio, os poucos casos que houve no seu seio são pontuais, mas a luta ainda agora começou, pois trata-se da população mais frágil e mais afetada pela Covid-19. É uma luta sem tréguas, frente a um inimigo invisível e letal, que atenta contra a nossa memória e a nossa sabedoria enquanto país: os nossos mais velhos.     Pedro Vasco Oliveira (texto e fotos)

02-05-2020

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De alma e coração: OBRIGADO!

5.680 entidades. 340 mil Trabalhadores. 800 mil Utentes, dos quais 300 mil são Idosos.   É este o Sector Social Solidário em Portugal. É esta a realidade das IPSS em Portugal: Cuidar dos outros TODOS os dias; Sete dias da semana; 24 horas por dia; Feriados, fins-de-semana, épocas especiais;   Crianças sem retaguarda familiar, jovens em situação de risco, pessoas portadoras de deficiência, pessoas com doença mental, vítimas de violência doméstica, refugiados, doentes sem idade e pessoas idosas…A todos as Instituições cuidam e dão VOZ.   Desde a primeira hora, em que foram chamadas a colaborar com o Governo, como sempre, as IPSS disseram: PRESENTE! no normal e genuíno funcionamento da sua essência solidária, espontânea, de coração cheio e de boa fé.   Em reuniões intersectoriais foi pedido - e foi assumido por todos os parceiros - para atuar em articulação neste momento de perigo público. Coordenados e sem individualismos institucionais. De início, acreditámos que a preocupação com os mais velhos foi prevenir a sua estigmatização, isolamento ou abandono. Daí que se multiplicassem em diversos sectores os apelos para que não se abandonassem os idosos. Mas de repente, de chofre, como um soco no estômago, vem o apelo contrário, para que não se visitassem, para prevenir o contágio, para proteger os idosos o mais possível. Nem tiveram tempo de se despedir das famílias. Passaram diretamente às imagens virtuais, aos contactos à distância. Todos compreendemos que era imperioso prevenir um contágio que seria desastroso para todos. E todos acreditámos que havia de facto uma preocupação genuína com a proteção dos mais velhos.   Nesta evolução progressiva de conhecimento, informação e orientações, as IPSS têm mantido o compromisso de serviço aos outros, de articulação e cooperação, de, com espírito colaborativo, cumprir as orientações da DGS, aplicar as normas do ISS, construir planos de contingência, continuar a trabalhar.   As IPSS vivem dias de angústia. Angústia pelo avanço galopante da pandemia, angústia pela desarticulação local, angústia pela falta de meios. Sempre chamando a atenção para a falta de meios e de proteções individuais, e acreditando que o Estado se ocuparia de uma distribuição urgente por todos os que, na primeira linha de prestação de cuidados de saúde e de apoio social, estavam a correr riscos enormes de contrair o vírus, não pusemos sequer em equação ultrapassar os compromissos de colaboração interinstitucional e enveredar pelo desconhecido "mercado negro" sempre aguardando estoicamente as proteções que até à data não chegaram…. Estamos pois a ver o resultado dessa leal colaboração e cooperação, votados a morrer sem armas de defesa por mais que alertemos, peçamos e supliquemos. Temos até a vaga sensação de nos considerarem impertinentes.   Mas continuamos a acreditar que, juntamente com os profissionais de saúde, os profissionais que trabalham nas IPSS, no seu apoio social, prestação de cuidados e prestação de cuidados de saúde, às populações mais desfavorecidas e mais fragilizadas, e fazendo parte integrante do Sistema Nacional de Saúde, são considerados cidadãos de pleno direito. Mas, sendo eles próprios dos mais expostos, e portanto os da linha da frente a contrair a infeção e a transformarem-se em meios de contágio, deveriam ter sido de imediato providos de meios suficientes de proteção que os não deixasse tão expostos às “setas envenenadas” de que os soldados antigos eram vítimas como “carne para canhão” nos campos de batalha. Todos sabiam que a probabilidade de vir a acontecer o que está a acontecer era grande. O que apesar de tudo, ainda, nos vale de alguma coisa, é que esta "preocupação" com os mais velhos, é sobretudo para que eles não encham os hospitais, não gastem recursos, não ocupem ventiladores e não elevem as taxas de mortalidade...   Num país que não aprovou a despenalização do abandono dos idosos nos hospitais, que tanto tempo perdeu a despenalizar a eutanásia e a hostilizar as Instituições de Solidariedade Social, que proibia até agora os mais velhos de 70 anos de trabalhar no sector público, em vez de se preocupar com a dotação de melhor reforço do "tecido" de apoio social, se este "tecido" soçobrar, só sobram os restantes voluntários, próximos mártires já que os médicos também estarão doentes e os hospitais a abarrotar. Todos nós fizemos planos de contingência, naturalmente dependendo dos recursos e do lugar onde estamos. Não são os planos de contingência que nos protegem 100% da COVID-19. Se assim fosse não havia contágios nos hospitais. O que nos protege é sermos considerados cidadãos de direitos iguais, profissionais de risco, valorizados por um país que nos compreende, que nos respeita e que reconhece o nosso trabalho e dedicação.   Os profissionais das IPSS não desistem. Ali estão eles, mesmo sem meios de protecção suficiente, sem testes. Mesmo sem alternativas à falta de recursos humanos, pelos seus colegas que vão saindo doentes ou em quarentena.   Ali estão eles, estoicos, firmes… São o rosto de quem acalma o outro, de quem cuida, esquecendo-se de si e dos seus medos. São eles quem acalma a saudade das famílias separadas. São eles a mão que ampara o último Adeus. Os profissionais das IPSS trabalham sem palmas, sem ribalta, sem reconhecimento público.   Ali estão eles… na frente da batalha social, onde sempre estiveram e onde continuarão a estar… Para continuar a cuidar de quem a sociedade não consegue cuidar.   E assim que pudermos respirar, os sobreviventes de nós, continuarão a lutar pelos mais básicos direitos dos mais velhos, das pessoas com deficiência, das crianças sem pais, dos sem-abrigo, das pessoas “com morbilidades”, a apoiá-los e a cuidá-los mesmo sem meios. E estamos certos de que vai ser bem preciso, para os que tiverem a ousadia, o atrevimento ou a sorte, de sobreviver... Lembremo-nos destes HOMENS e MULHERES merecedores do reconhecimento nacional.   Porque eles vão estar até ao fim connosco… De alma e coração! OBRIGADO   Lino Maia

02-05-2020

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LIVROS SOLIDÁRIOS - VENDA A 100% PARA A ADIC

Ana Paula Job, professora de Português e residente na Lousã, associa-se ao projeto solidário da ADIC na aquisição dos equipamentos do novo Centro Social.

22-04-2020

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A linha da frente merece a nossa vénia pela luta desigual contra a pandemia

O mundo vive apavorado com a pandemia do COVID-19. Todos fogem do inimigo invisível, de algo de pavor à solta com cariz de exterminador, cujo hipócrita se tornou dominador na transmissão da doença e no fragilizar da economia.    No entanto, são muitos os heróis, são muitos os que estão na linha da frente em que o seu escudo de proteção se resume numa defesa com regras, mas sem certeza de total imunidade ao contágio.   Sabemos que estão no seu desempenho profissional/voluntário até à exaustão. Sabemos que lutam de forma desigual com esse inimigo pelo estabilizar da saúde pública, por manter as comodidades e necessidades ao próximo, colocando em causa a própria vida.   Esta missão humanitária, diversificada, permite manter a esperança, mostra uma entrega global na manutenção da vida, revestindo-se, ao mesmo tempo, de convites à partilha como amigos de nós próprios.

23-03-2020

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Jantar solidário reuniu duas centenas e meia de participantes

O salão do Clube Recreativo Vilarinhense ficou repleto para acolher as cerca de 250 pessoas no jantar solidário, realizado a 7 de março.

20-03-2020

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