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Um terço do que a ASAE apreende vai para instituições sociais

Na sua maioria as doações referem-se a vestuário e apenas 14% são alimentos.   Cerca de 30% do total de produtos alimentares e têxteis apreendidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) são doados a instituições de solidariedade.    Pedro Portugal Gaspar, inspector-geral da ASAE, explicou à agência Lusa que as instituições podem inscrever-se no site da autoridade para receber as doações, que, na sua maioria, referem-se a vestuário e apenas 14% são alimentos.    Pedro Portugal Gaspar explicou que os outros 70% das apreensões são destruídos por não apresentarem condições (por exemplo, ainda terem etiquetas), e que é preciso mais empenho por parte das instituições.    "Há certas situações no vestuário contrafeito em que, possivelmente, com um pouco mais de empenho dos beneficiários em retirar as marcas, descravar as etiquetas e saber ocultar melhor, talvez conseguíssemos crescer um pouco mais nesse quadro da doação", diz.    As instituições só recebem o vestuário quando se responsabilizam em ocultar a marca "para que não haja qualquer utilização, ainda que por via indirecta, dessa mesma marca, já não com um objectivo comercial, mas em que o beneficiário também pode vir a dizer que tem as calças de ganda da marca x ou y", explicou.    O inspector-geral esclareceu que a ASAE se tem empenhado na doação das apreensões, "em detrimento da sua destruição", mas que "há ainda um caminho para percorrer de reforço da responsabilidade social para alargar as doações".    No caso dos alimentos há quatro possíveis fins: "devolução ao meio natural, entrega a instituições de solidariedade social para consumo humano, doação a canis ou jardim zoológico para consumo animal e destruição".    Segundo fonte do Jardim Zoológico de Lisboa, a ASAE envia sobretudo carne, peixe e hortícolas, "bens crus e não cozinhados ou temperados, cuja quantidade varia bastante, e a entrega é feita de forma esporádica".    Também o Banco Alimentar Contra a Fome, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Casa do Gaiato são beneficiários regulares das entregas da ASAE.

24-11-2014

Na sua maioria as doações referem-se a vestuário e apenas 14% são alimentos.   Cerca de 30% do total de produtos alimentares e têxteis apreendidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) são doados a instituições de solidariedade.    Pedro Portugal Gaspar, inspector-geral da ASAE, explicou à agência Lusa que as instituições podem inscrever-se no site da autoridade para receber as doações, que, na sua maioria, referem-se a vestuário e apenas 14% são alimentos.    Pedro Portugal Gaspar explicou que os outros 70% das apreensões são destruídos por não apresentarem condições (por exemplo, ainda terem etiquetas), e que é preciso mais empenho por parte das instituições.    "Há certas situações no vestuário contrafeito em que, possivelmente, com um pouco mais de empenho dos beneficiários em retirar as marcas, descravar as etiquetas e saber ocultar melhor, talvez conseguíssemos crescer um pouco mais nesse quadro da doação", diz.    As instituições só recebem o vestuário quando se responsabilizam em ocultar a marca "para que não haja qualquer utilização, ainda que por via indirecta, dessa mesma marca, já não com um objectivo comercial, mas em que o beneficiário também pode vir a dizer que tem as calças de ganda da marca x ou y", explicou.    O inspector-geral esclareceu que a ASAE se tem empenhado na doação das apreensões, "em detrimento da sua destruição", mas que "há ainda um caminho para percorrer de reforço da responsabilidade social para alargar as doações".    No caso dos alimentos há quatro possíveis fins: "devolução ao meio natural, entrega a instituições de solidariedade social para consumo humano, doação a canis ou jardim zoológico para consumo animal e destruição".    Segundo fonte do Jardim Zoológico de Lisboa, a ASAE envia sobretudo carne, peixe e hortícolas, "bens crus e não cozinhados ou temperados, cuja quantidade varia bastante, e a entrega é feita de forma esporádica".    Também o Banco Alimentar Contra a Fome, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Casa do Gaiato são beneficiários regulares das entregas da ASAE.

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