É a proposta do Governo à necessidade de um maior envolvimento com a economia social. Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, disse durante o mais recente debate no International Club of Portugal (ICPT) que vão ser abertas 200 respostas sociais. Cerca de 50 milhões de euros de verbas da ação social vão ficar disponíveis para 200 respostas sociais na área das creches, apoio a idosos e outras vertentes de inclusão social, anunciou Pedro Mota Soares. O ministro, que falava no mais recente evento do International Club of Portugal ,disse que o seu ministério irá abrir todas as respostas sociais potenciadas por fundos comunitários e não irá desperdiçar um cêntimo. “Não vamos devolver nada a Bruxelas”, disse. Outra área de investimento prende-se com a demografia e, nessa ótica, anunciou um incentivo à empregabilidade dos pais, ou seja, irá haver fundos para permitir que os pais trabalhem algumas horas, possam estar com os filhos e não percam rendimentos. Dentro da lógica da coesão da sociedade portuguesa, o governante disse já terem sido apoiados 50 mil cidadãos no regresso ao mercado de trabalho, reafirmando a continuação do programa “Garantia jovem”, a par do programa “Reativar” para desempregados de longa duração, com estágios para cidadãos com mais de 31 anos. Disse ainda no evento do ICPT que o volume de transferências sociais no ano passado foi quatro pontos percentuais acima do realizado em 2010. O governante foi sempre ressalvando a parceria com a economia social e solidária, destacando o facto do setor do apoio social ter gerado 12 mil empregos, sendo que muitos deles aconteceram em regiões mais desfavorecidas e envolveram pessoas com poucos conhecimentos. Questionado sobre o modelo social europeu, que tem 9% da população mundial e gasta 50% de todas as despesas mundiais em apoios desta natureza, o ministro disse que a diferenciação objetiva da UE em face do resto do mundo está no modelo de proteção social e que, tendo (a UE) um “ganho civilizacional, temos de ter capacidade de reformar (o modelo)”. Este, disse, não tem de ser assente apenas no Estado. É relevante a proximidade com as próprias famílias, a par das IPSS e com quem o Estado “tem de ser parceiro”.
26-03-2015
É a proposta do Governo à necessidade de um maior envolvimento com a economia social. Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, disse durante o mais recente debate no International Club of Portugal (ICPT) que vão ser abertas 200 respostas sociais. Cerca de 50 milhões de euros de verbas da ação social vão ficar disponíveis para 200 respostas sociais na área das creches, apoio a idosos e outras vertentes de inclusão social, anunciou Pedro Mota Soares. O ministro, que falava no mais recente evento do International Club of Portugal ,disse que o seu ministério irá abrir todas as respostas sociais potenciadas por fundos comunitários e não irá desperdiçar um cêntimo. “Não vamos devolver nada a Bruxelas”, disse. Outra área de investimento prende-se com a demografia e, nessa ótica, anunciou um incentivo à empregabilidade dos pais, ou seja, irá haver fundos para permitir que os pais trabalhem algumas horas, possam estar com os filhos e não percam rendimentos. Dentro da lógica da coesão da sociedade portuguesa, o governante disse já terem sido apoiados 50 mil cidadãos no regresso ao mercado de trabalho, reafirmando a continuação do programa “Garantia jovem”, a par do programa “Reativar” para desempregados de longa duração, com estágios para cidadãos com mais de 31 anos. Disse ainda no evento do ICPT que o volume de transferências sociais no ano passado foi quatro pontos percentuais acima do realizado em 2010. O governante foi sempre ressalvando a parceria com a economia social e solidária, destacando o facto do setor do apoio social ter gerado 12 mil empregos, sendo que muitos deles aconteceram em regiões mais desfavorecidas e envolveram pessoas com poucos conhecimentos. Questionado sobre o modelo social europeu, que tem 9% da população mundial e gasta 50% de todas as despesas mundiais em apoios desta natureza, o ministro disse que a diferenciação objetiva da UE em face do resto do mundo está no modelo de proteção social e que, tendo (a UE) um “ganho civilizacional, temos de ter capacidade de reformar (o modelo)”. Este, disse, não tem de ser assente apenas no Estado. É relevante a proximidade com as próprias famílias, a par das IPSS e com quem o Estado “tem de ser parceiro”.
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