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Abandono de Idosos

ABANDONO DE IDOSOS   O presidente da CNIS mostrou desacordo com a criminalização de quem abandona um idoso no hospital, defendendo antes uma penalização, como a perda de benefícios fiscais.   “Abandonar um idoso no hospital ou num lar moralmente é mau, mas penso que a criminalização não será o melhor instrumento”, sustentou o padre Lino Maia na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido a propósito de um projeto de lei do PSD/CDS-PP sobre direitos fundamentais das pessoas idosas.   Segundo o projeto de lei, que foi aprovado na generalidade, e está agora a ser discutido na especialidade, «quem abandona um idoso num hospital ou se aproveitar das suas limitações mentais para aceder aos seus bens poderá incorrer numa pena de prisão até dois anos».   No final da audição, o padre Lino Maia disse não estar a favor da criminalização, mas sim da penalização do abandono, que “é censurável, que pode passar pela perda de benefícios fiscais e a perda de direitos sobre o património de quem abandonou”.   Mas este abandono pode também ser “uma censura ao próprio Estado”, disse, sublinhando que, normalmente, as pessoas que são abandonadas são “as mais carenciadas” e esta situação pode às vezes significar que o Estado Social não está a funcionar.   “Se a pessoa não tem condições em casa, se a família não tem condições, o Estado deve criar essas condições”, defendeu.   Citando uma estimativa do Ministério da Saúde, o presidente da CNIS adiantou que por ano ocorrerem entre 100 a 150 situações de abandono nos hospitais, uma situação a que o Setor Social Solidário pode responder.   “Já fizemos uma sondagem e o Setor Solidário tem capacidade de resposta para estas situações”, concluiu.

27-01-2016

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Estado Social seria utopia sem as IPSS

A CNIS CELEBROU 35 ANOS, PERÍODO DURANTE O QUAL TEM SIDO A VOZ E O ROSTO DE MILHARES DE IPSS DISSEMINADAS POR TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, ILHAS INCLUÍDAS.

27-01-2016

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CNIS defende perda de benefícios fiscais para quem abandona idosos

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade manifestou hoje o seu desacordo com a criminalização de quem abandona um idoso no hospital, defendendo antes uma penalização, como a perda de benefícios fiscais.   "Abandonar um idoso no hospital ou num lar moralmente é mau, mas eu penso que a criminalização não será o melhor instrumento", disse o padre Lino Maia na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido a propósito de um projeto de lei do PSD/CDS-PP sobre direitos fundamentais das pessoas idosas.   Segundo o projeto de lei, que foi aprovado na generalidade, e está agora a ser discutido na especialidade, "quem abandona um idoso num hospital ou se aproveitar das suas limitações mentais para aceder aos seus bens poderá incorrer numa pena de prisão até dois anos".   Em declarações à Lusa, no final da audição, Lino Maia disse não estar a favor da criminalização, mas sim da penalização do abandono, que "é censurável, que pode passar pela perda de benefícios fiscais e a perda de direitos sobre o património de quem abandonou.   Mas este abandono pode também ser "uma censura ao próprio Estado", disse, sublinhando que, normalmente, as pessoas que são abandonadas são "as mais carenciadas" e esta situação pode às vezes significar que o estado social não está a funcionar.   "Se a pessoa não tem condições em casa, se a família não tem condições, o Estado de criar essas condições", defendeu à Lusa.   Citando uma estimativa do Ministério da Saúde, Lino Maia adiantou que por ano ocorrerem entre 100 a 150 situações de abandono nos hospitais, uma situação a que o setor social pode responder.   "Já fizemos uma sondagem e o setor solidário tem capacidade de resposta para estas situações", frisou.   Também presente na audição, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, defendeu que deveria haver "alguma penalização" para quem abandona.   "Não nos parece muito bem que numa sociedade que se quer solidária se permita que essa desresponsabilização aconteça", disse Manuel Lemos, contando que vão muitas vezes "buscar idosos completamente abandonados".   "Se durante muito tempo se disse que isso era um fenómeno urbano", hoje começa também a ser "um fenómeno rural", lamentou.   O deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim explicou que a iniciativa legislativa pretendeu dar resposta a "um conjunto de clamores" que chegava dos profissionais de saúde e das entidades ligadas ao tratamento dos idosos em relação a uma realidade sobre a qual "não existem estatísticas concretas, objetivas e fiáveis".   "Há realidades que pelo facto de serem relativamente escondidas não podem permanecer distantes dos olhos do poder legislativo", disse Carlos Abreu Amorim, sublinhando que "há comportamentos que apesar de terem tradição cultural, em praticamente todo o mundo, são inamissíveis".   Para José Manuel Pureza (BE), a criminalização destas situações é um "caminho precipitado e perigoso".   "Se o abandono em muitas situações nos pode merecer uma censura social e moral muito severa não tem que implicar necessariamente um tratamento de natureza criminal", defendeu o deputado bloquista.   A deputada socialista Elza Pais partilha desta posição, afirmando: "Estamos a caminhar para um caminho muito perigoso se criminalizarmos este comportamento".   Já a deputada do CDS-PP Vânia Dias da Silva sublinhou que "há um problema" que tem de ser tratado "e as pessoas não serão necessariamente todas presas".   A questão da criminalização "serve de alerta, de prevenção geral, muito mais do que o resto", sublinha a deputada.

23-01-2016

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Segurança Social encerrou 91 lares de idosos em 2015

O Instituto da Segurança Social (ISS) encerrou, em 2015, 91 lares de idosos, mais oito do que no ano anterior, na sequência de 680 ações de fiscalização, segundo dados avançados hoje à agência Lusa.   Em 2014, tinham sido realizadas pela Segurança Social 643 ações de fiscalização que resultaram no encerramento de 83 lares de idosos. Segundo o ISS, os motivos que levaram ao fecho destes equipamentos prendem-se com «alvará, instalações, certificado de condições de segurança do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil e certificado de vistoria higiossanitárias».

15-01-2016

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IPSS aconselham avaliação antes de receberem mais tarefas do Estado

Em alguns pontos do país, há IPSS a assumir parte das tarefas que costumam caber aos centros de Segurança Social.

07-01-2016

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"O Estado não pode deixar tudo para as IPSS"

As IPSS ganharam responsabilidades acrescidas, mas preciso garantir a equidade e abrangência dos apoios, defende a Confederação das Instituições de Solidariedade.   O presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade faz um balanço positivo do trabalho das IPSS em 2015, mas alerta para os “perigos” estarem a sumir parte das tarefas que costumam caber aos centros de Segurança Social.   “O Estado não pode deixar tudo para as IPSS […] Pode ser perigoso na medida em que podemos estar a abandonar populações, territórios”, diz Lino Maia ao Público, pedindo que “não se assinem mais contratos” sem avaliar o que foi feito.   A ideia de passar para as instituições privadas a várias competências que até então só o Estado detinha partiu do governo de Passos Coelho, com a criação da Rede Local de Intervenção Social (RLIS), mas com o novo Governo ainda não se sabe o que vai mudar.   Muitas outras IPSS continuam sem ter informação sobre se as suas candidaturas à RLIS foram ou não aprovadas, diz Lino Maia.   Lino Maia admite mesmo que haja instituições que retirem as candidaturas apresentadas. “Neste momento não há garantias e era importante refletirmos todos sobre as competências e as obrigações do Estado”, diz.

07-01-2016

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Estado deve mais 4 milhões às IPSS

Um dia de atraso no pagamento de um imposto dá direito a multa.  Mas o Estado leva um ano a entregar às instituições o dinheiro que lhes destinámos e nem pede desculpa.   Quando acordam à noite não há mãe para acorrer ao seu choro. Nem pai, nem avó. Virá quem estiver de serviço, alguém de coração enorme e dedicação indiscutível, mas que amanhã pode não ser a mesma. Quando for hora de levantar, quem trabalha naquele turno fará tudo para tratar cada uma daquelas crianças como única, mas quando é preciso despachar dúzia e meia delas para a escola, não se podem pedir (mais) milagres. No dia de anos haverá presentes, claro que sim, alguém da “Casa” tratará de os pagar do seu bolso, ou de um fundo de maneio, mas o telefone não toca, e ninguém bate à porta, mesmo os pais que um dia prometeram vir. E na festa de Natal da escola alguém da “Casa” fará questão de não faltar, mas ninguém estará ali só por ele, ou só por ela...   São 8500 as crianças a viver assim em Portugal. Dia após dia, ano após ano, rodeadas de pessoas que fazem tudo para que as suas vidas sejam menos desestruturadas, menos cruéis e violentas do que até aí, mas que sabem bem que viver numa instituição não é crescer numa família. Técnicos que, quando são bons, e muitos são, se empenham em reabilitar estes pais para que possam acolher de novo os filhos, mas que desesperam com alguns juízes que continuam teimosamente apostados em fazer valer a biologia sobre as evidências, mesmo quando é sinónimo de abandono, cegos às oportunidades de felicidade que roubam —70% destes meninos permanecerem quatro anos ou mais num “orfanato”, ou seja, toda a sua infância e adolescência. E, enquanto isto, os casais candidatos à adopção esperam, e desesperam também.    Mas por muito que nos seja proibido aceitar passivamente que tudo isto continue assim, enquanto houver uma criança a precisar de acolhimento temos a obrigação de apoiar estas instituições, ajudando-as a ser o melhor que puderem ser. E os portugueses estão cada vez mais atentos a este dever, fazendo uso da possibilidade de adjudicarem 0,5 do seu IRS a uma IPSS da sua escolha. Já foram 412 mil famílias a fazê-lo na declaração referente a 2013 (entregue em 2014), num total de 13 milhões de euros.    O próprio ministro da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, saudou os resultados porque, ministro dixit, “as verbas são, muitas vezes, melhor geridas pelas associações do que pelo Estado”.   A prova está à vista: o Estado é tão incompetente que só entrega o dinheiro um ano depois (e dois anos após tê-lo recebido dos contribuintes).  É verdade que o atraso já foi pior e que se deve à iniciativa do governo do mesmo ministro o estipular de uma data-limite de transferência (31 de Março do ano seguinte), mas o lapso de tempo continua a ser intolerável. E a deixar as instituições com a corda na garganta.   Esperava-se que, no mínimo, tivesse a seriedade de pagar às instituições credoras os mesmos 30% que exige quando qualquer um de nós se atrasa um dia que seja no pagamento dos nossos impostos. Esperava-se, portanto, a 31 de Março de 2015, os 13 milhões mais 4 milhões de penalizações, na certeza, ainda por cima, de que seriam mais eficazmente utilizados. Somos todos vítimas constantes de um Estado prepotente, é certo, mas convém não nos esquecermos de que o Estado somos nós e que estas crianças nos estão entregues.

08-11-2015

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Governo muda regras para financiar creches

O Governo está a negociar com as autarquias e instituições particulares de solidariedade (IPSS) um novo financiamento do ensino pré-escolar. Isto porque, apesar de os jardins de infância geridos pelas câmaras e os das IPSS integrarem a rede pública, os valores que as famílias pagam num e noutro variam muito. Há IPSS onde a alimentação e o prolongamento do horário custam o dobro das escolas públicas e os pais pagam o serviço mesmo que não usufruam dele na totalidade.   “O objetivo é uniformizar os critérios entre público e IPSS para que as famílias possam escolher a escola em função da sua localização e não do preço” “O objetivo é uniformizar os critérios entre público e IPSS para que as famílias possam escolher a escola em função da sua localização e não do preço”, afirmou ao SOL Maria da Conceição Marques, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). Esta negociação torna-se ainda mais urgente pois o Governo aprovou em Julho o alargamento da universalidade do pré-escolar dos cinco para os quatro anos, ficando assim obrigado a garantir um lugar na rede pública a todas as crianças desta idade já a partir de 2016. Ou seja, nos jardins de infância geridos pelas câmaras e nos das instituições de solidariedade.   A realidade não é igual em todo o país. Há localidades onde os estabelecimentos têm capacidade para acolher novos alunos enquanto em vários centros urbanos muitos alunos ficam de fora da escola pública da sua residência.   No setor social o custo é mais elevado para as famílias porque o serviço é mais completo, diz Conceição Marques, da CNIS. A componente letiva é gratuita em todo o pré-escolar (três, quatro e cinco anos) pois é custeada pelo Ministério da Educação na totalidade. As famílias pagam apenas a componente social que inclui a alimentação e a flexibilidade de horário. Esse valor reflete-se na mensalidade que é calculada consoante os rendimentos das famílias, tendo um teto fixado por lei.   Pais pagam mais nas IPSS   Apesar do ensino público ser gratuito, na prática as famílias pagam sempre alguma coisa porque ninguém usufrui apenas da componente letiva. “Para isso, o aluno teria de entrar às 9h, sair às 12h para almoçar em casa, regressar às 14h e sair às 16h, cumprindo apenas o horário letivo”. A representante da CNIS diz que não há crianças nesta situação porque as famílias trabalham e não podem ficar com as suas crianças mas reconhece também que esta possibilidade não é do conhecimento dos pais.   A situação varia mas, regra geral, na hora da inscrição a mensalidade é fixada com base nos rendimentos do agregado e é paga independentemente da hora de entrada e saída da criança. Há IPSS onde o valor chega aos 300 euros.   “Os pais querem que as crianças fiquem na escola além do horário escolar”, diz Conceição Marques, considerando que as crianças não estão nas IPSS por não terem vaga no público mas por estas prestarem um serviço ser mais completo. Há ainda alunos de famílias mais pobres que usufruem de tudo mas não pagam: “Daí sermos um setor solidário”.   No público, os alunos só pagam a alimentação e o prolongamento de horário se necessitarem desse serviço. A componente social é calculada com base no abono de família. As crianças no escalão A não pagam alimentação e as do B só metade. O que torna os custos para as famílias mais baixos.   Os valores pagos pelos ministério da Educação e da Solidariedade Social às autarquias e IPSS com protocolo para o pré-escolar não são atualizados há seis anos.   Segundo as portarias de 2009, são semelhantes. Nas IPSS a componente social paga pelo Governo é de 62,68 euros por mês por criança; nas câmaras há três formas de pagamento: se os alunos usufruem de alimentação, de prolongamento ou de ambos. O valor da versão mais completa é 62,9 euros.   A CNIS explica que apesar de o financiamento ser semelhante, as IPSS têm mais despesas: de manutenção, com funcionários e equipamentos. O que implica um custo por aluno mais elevado que depois se reflete na mensalidade. Além disso, os jardins de infância públicos e as crianças que os frequentam têm outros apoios camarários complementares.   Os protocolos que enquadram esses valores estão agora a ser revistos, apurou o SOL junto do Governo, embora não devam ficar fechados ainda nesta legislatura.   Privados querem novas vagas também criadas nos colégios   Os colégios defendem que as vagas para as crianças de quatro anos também devem ser criadas na rede privada. Para isso, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) defende o alargamento a mais escolas do contrato de desenvolvimento - um apoio já dado pelo Governo às famílias para pagarem um colégio.   Calculado consoante os rendimentos das famílias, este contrato abrange cerca de 200 colégios - os mesmos desde 1980 - e no escalão mais favorável o financiamento não vai além dos mil euros anuais. “É mais barato para as famílias pôr na rede solidária, mas tem de haver uma forma única de financiamento, até por uma questão de concorrência”, defende Rodrigo Queirós e Melo. O presidente da AEEP diz que “é preciso moralizar o setor, privilegiando a família e não a instituição, independentemente da sua natureza jurídica” e conclui: “Até porque não é verdade que o setor solidário sirva os pobres e o privado os ricos”.

09-09-2015

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Mota Soares. “Se não houve rutura social no país foi por causa das instituições sociais”

O ministro da Solidariedade afirmou este domingo, em Alijó, que não houve rutura social no país por causa das instituições sociais e salientou ainda que este sector gerou 50 mil postos de trabalho nos últimos quatro anos.   Pedro Mota Soares inaugurou esta tarde uma Estrutura Residencial para Idosos em Vilar de Maçada, concelho de Alijó, e aproveitou para enaltecer o trabalho feito nos últimos anos por estas instituições.   "Se não houve rutura social no país foi por causa das instituições sociais", salientou o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.   Mota Soares frisou ainda que, nestes últimos quatro anos, foi possível assegurar a coesão social face ao trabalho das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), que apoiaram "quem é mais fraco, mais pobre e mais excluído".   "A nossa obrigação enquanto Governo era capacitar as instituições sociais para estas poderem servir as pessoas, por isso tivemos a capacidade, do ponto de vista orçamental, de reforçar o orçamento para a ação social. São mais 450 milhões de euros do que acontecia em 2011 quando iniciámos funções", recordou.   O governante destacou ainda o papel destas organizações na criação de emprego, "muitas vezes qualificado, permanente e, acima de tudo, em regiões mais interiores do país".   "Ao longo dos últimos quatro anos o sector social gerou quase 50 mil postos de trabalho ao longo de todo o país e isso reflete-se também um pouco nos números que vamos conhecendo do desemprego", sustentou.   Como exemplo salientou que a região norte passou de uma taxa de desemprego de quase 19% para cerca de 13%. O ministro fez ainda questão de frisar que, neste momento, Portugal "atingiu um "número nunca visto de acordos de cooperação".   "São mais de 13 mil acordos de cooperação ao longo de todo o país, são 1.400 milhões de euros dedicados a esta área para servir diretamente meio milhão de portugueses. Mas quisemos reforçar essa rede, com uma especial incidência na região norte do país, e conseguimos efetivamente celebrar, este ano, mais 200 acordos de cooperação", salientou.   Pedro Mota Soares lembrou que, através de "alguma flexibilidade de regras" e "não pondo em causa a qualidade e segurança", foi também possível criar "mais 17 mil vagas em creche e sete mil em lares de terceira idade".   "Conseguimos ainda garantir que estas instituições não passassem a ser sujeitas a IRC e conseguimos criar uma devolução de 50% do IVA que é feito nas obras e investimentos do setor", referiu.   Medidas que permitiram que fiquem nas instituições "cerca 170 milhões de euros". "Nós acreditamos que essa verba é gerida com mais eficiência e proximidade, que chega mais rapidamente às pessoas, quando é gerido pelas instituições do que quando é gerido pelo Estado central", sublinhou.   O novo lar do Centro Social, Recreativo e Cultural de Vilar de Maçada representou um investimento de 1,4 milhões de euros e dispõe de vagas para 28 utentes com mais de 66 anos.   Esta estrutura reforça as respostas sociais desta instituição que emprega 47 pessoas, a maior parte das mais residentes nesta vila do distrito de Vila Real.

01-09-2015

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Presidente da CNIS recebe Prémio Fé e Liberdade

O padre Lino Maia, presidente da CNIS, recebeu no dia 23 de junho o Prémio Fé e Liberdade, atribuído pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, no âmbito do "Estoril Political Forum 2015".   Para o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Nacional, o galardão representa um desafio para fazer mais e melhor. Lino Maia destacou o papel que as instituições de solidariedade estão a ter nestes tempos de crise e lembrou os milhares de voluntários envolvidos. “Quando se fala de respostas sociais, fala-se de uma comunidade que não desmobiliza, que se organiza e envolve-se e, particularmente nos momentos mais difíceis como o desta persistente crise, se comporta de uma forma resiliente e expansionista e em contraciclo, se comparada com os outros sectores tradicionais da sociedade portuguesa e com outras sociedades irmãs”.   Em tempo de crise, o padre Lino Maia diz que é preciso “voltar a confiar nas pessoas”, porque “quando a economia e a finança perdem contacto com o rosto do outro, tornam-se lugares não humanos”. “As pessoas fiéis são sempre importantes para o bem comum e para a beleza da terra, e indispensáveis para sair de uma crise, porque sabem fazer uma abertura no teto da nossa casa comum e mostrar um céu mais alto para recomeçar”, afirmou o líder da CNIS.   Lino Maia foi apresentado por Mário Pinto, já distinguido com o Prémio Fé e Liberdade. Na ocasião, o Professor Manuel Braga da Cruz, em nome do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, justificou a distinção: “Quisemos este ano, distinguir a liberdade de iniciativa no domínio da solidariedade social. E ninguém melhor para a traduzir e a exemplificar do que o P. Lino Maia, Presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social, cuja importância nunca é demais evidenciar nos tempos difíceis que atravessamos. O P. Lino Maia tem dedicado a sua vida a mobilizar a sociedade para ser solidária, apelando à responsabilidade primeira, que é da sociedade, de ser fraterna e atenta aos mais carenciados e necessitados. Ao atribuir-lhe o Prémio Fé e Liberdade, quisemos chamar a atenção para o exemplo do seu esforço, esclarecido e animado pela fé e pela caridade, em prol da iniciativa social solidária, em defesa do associativismo das instituições da sociedade empenhadas na prática da solidariedade. Em tempos de refundação do Estado Social, para defesa dos direitos sociais de todos, a sua atividade, norteada pelos princípios da defesa da dignidade humana, do bem comum, da solidariedade e da subsidiariedade, é uma poderosa demonstração do que pode e deve ser essa reforma.”   Nascido há 67 anos em Vila do Conde, Lino da Silva Maia foi ordenado padre a 8 de julho de 1973, desempenhando, na diocese do Porto, as funções de responsável pela paróquia de Aldoar, na Cidade Invicta, e assistente eclesiástico da Obra Diocesana de Promoção Social. Líder da CNIS desde 2006, foi reeleito este ano para mais um mandato enquanto presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a principal organização representativa das Instituições Particulares de Solidariedade Social em Portugal.   Condecorado em Abril pelo presidente da República com o grau de grande-oficial, Lino Maia assume a coordenação da instituição que agrega cerca de 2600 entidades que empregam 100 mil funcionários e servem 500 mil utentes. A distinção homenageia personalidades que, de acordo com o Instituto de Estudos Políticos, dão testemunho, na sociedade portuguesa e em diferentes áreas de intervenção, de fé e liberdade.   Em anos anteriores, o prémio foi atribuído a Alexandre Soares dos Santos, Mário Pinto, Monsenhor João Evangelista e Maria Barroso, bem como ao Arcebispo da Beira, Moçambique, D. Jaime Pereira Gonçalves.

30-07-2015

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Colóquio | Organizações da economia social

A temática é pertinente e perfeitamente atual e os três convidados que preencheram a tarde de trabalhos, para além da riqueza informativa que transmitiram, lograram suscitar o debate e prender a atenção do pouco público presente.

30-07-2015

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Poupar energia para investir no SOCIAL

Até ao final deste ano, 50 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) vão receber ajuda para reduzir a sua factura eléctrica e poder, assim, aplicar essas poupanças na sua missão social. A tarefa vai estar ao cargo do Polo Positivo, um programa desenvolvido pela ADENE – Agência para a Energia, a Sair da Casca – Consultora em Desenvolvimento Sustentável e a ENTRAJUDA – Apoio a Instituições de Solidariedade Social.   A poupança na factura vai ser feita através da melhoria da eficiência energética nas instituições, o que começa pela realização de um diagnóstico energético, que inclui um programa de medidas acompanhado de um plano de formação e sensibilização para cada uma das IPSS. Desta forma, as instituições poderão conhecer quais as suas fragilidades em termos de eficiência energética e de que forma podem corrigir ou minimizar essa situação. A monitorização dos resultados vai ser acompanhada por técnicos especialistas.   O programa recebeu a candidatura de mais de 330 IPSS nacionais, de entre as quais foram seleccionadas as 50 finalistas para receber este apoio. No final do ano, as dez instituições que alcançarem melhores resultados vão ser conhecidas.   “Acreditamos que a adopção de comportamentos e práticas mais eficientes no consumo de recursos energéticos permitirá às IPSS pouparem recursos financeiros, orientando-os para a sua missão social”, considera a presidente da direcção-geral da ADENE, Gabriela Prata Dias.   Para Isabel Jonet, presidente da ENTRAJUDA, o programa destaca a “importância da sustentabilidade económica das IPSS e das iniciativas que contribuem para este objectivo”, uma vez que “a energia poupada reverterá a favor de quem mais precisa”. Também para a Sair da Casca, o Polo Positivo pode significar “o primeiro passo” destas instituições para uma gestão mais sustentável dos recursos, “tornando-as mais eficientes e eficazes na sua actividade”, aponta Nathalie Ballan, partner da consultora.   O Polo Positivo faz parte do Plano de Promoção e Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica 2013-2014, promovido pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

16-07-2015

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