AR aprova resolução para repor linha do Ramal da Lousã.
19-02-2016
AR aprova resolução para repor linha do Ramal da Lousã.
O parlamento aprovou um projeto de resolução da autoria do PCP que estabelece a extinção da Sociedade Metro Mondego; a devolução do seu património ao domínio público ferroviário e ao domínio municipal; e a reposição modernização e eletrificação da linha do Ramal da Lousã.
As duas primeiras resoluções foram aprovadas com os votos das bancadas do PCP, PEV e PAN e a abstenção dos restantes partidos. Já a reposição da ligação ferroviária entre Coimbra, Miranda do Corvo, Lousã e Serpins foi aprovada por todas as bancadas, com a abstenção do PS.
De acordo com o PCP, este projeto “foi concebido de costas voltadas para os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC). Sempre foi evidente que este projeto na cidade de Coimbra significaria a ocupação das principais linhas dos SMTUC (como a 7 e a 29) sem que isso significasse acréscimos de fiabilidade significativos. Acresce que as linhas mais rentáveis dos SMTUC seriam entregues à Sociedade Metro Mondego.
Os SMTUC ficariam numa situação ainda mais difícil, potencialmente entregando aos privados a parte lucrativa dos transportes, o que significaria, a médio prazo, a desestruturação dos SMTUC e dos transportes públicos em Coimbra”.
Para os comunistas, “este ramal registava mais de um milhão de utentes por ano, numa região com mais de 50 mil habitantes, que conta há mais de um século com este meio de transporte.
A ligação entre Serpins e a estação de Coimbra-Parque era efetuada 17 vezes por dia, em pouco menos de uma hora. O encerramento do Ramal da Lousã é inaceitável e é uma afronta aos interesses das populações e às necessidades de desenvolvimento do território.
As populações foram sucessivamente enganadas e os executivos autárquicos de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo assinaram de cruz a “morte do Ramal”. Por outro lado, refere o projeto de resolução, “o sistema Metro Mondego seria mais caro para os utentes, com menos velocidade de circulação (aumentando o tempo de transporte em 25%), menos confortável (com menos lugares sentados), sem capacidade de transporte de mercadorias, sem ligação à rede ferroviária nacional, sem possibilidade de continuação da linha, quando o Ramal foi pensado para continuar para além de Serpins”.
Recorde-se que no próximo dia 8 de março a Transportes em Revista organiza, em Coimbra, uma sessão-debate que tem como objetivo discutir o futuro do Ramal da Lousã e a posibilidade de introdução de um sistema de Busway na antiga linha.
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