O recém-criado Movimento Cívico Refutar vai promover um abaixo-assinado pela restauração da extinta freguesia de Vilarinho, no concelho da Lousã.
03-10-2014
O recém-criado Movimento Cívico Refutar vai promover um abaixo-assinado pela restauração da extinta freguesia de Vilarinho, no concelho da Lousã.
Em declarações à agência Lusa, Joaquim Seco, que presidiu à Junta de Freguesia de Vilarinho, em representação do PS, até às eleições autárquicas de 2013, afirmou-se "muito empenhado" no processo, "doa a quem doer". A criação do movimento visa "dar voz, força e ação ao drama que a extinta freguesia de Vilarinho vive, pois nada ficou igual ao que era dantes, apontando-se, apenas como exemplo, as perdas de proximidade, relacionamento, valores e representatividade", segundo uma nota hoje divulgada.
Na sequência da reforma administrativa realizada pelo atual Governo, as freguesias da Lousã e Vilarinho deram origem, há um ano, à União das Freguesias, agora liderada pelo socialista António Marçal, que já presidia à junta da sede do concelho.
Inconformado com a fusão, Joaquim Seco, que integra atualmente a Assembleia Municipal da Lousã, levou o assunto à última reunião deste órgão autárquico, na terça-feira.
"Mas, afinal, o que ganharam os vilarinhenses com esta junção autárquica das duas maiores freguesias do concelho?", perguntou, na presença das diferentes bancadas (PS, PSD, BE e CDU) e do presidente da Câmara Municipal, o socialista Luís Antunes.
Para evitar que as suas palavras "sejam mal interpretadas", Joaquim Seco enalteceu "o empenho da equipa responsável pela gestão" da União das Freguesias de Lousã e Vilarinho, "através dos meios que têm ao seu alcance". Na próxima semana, o Movimento Cívico Refutar começa a recolha de assinaturas pela "restituição da freguesia ao povo", disse o autarca, que é também tesoureiro do Conselho Diretivo dos Baldios de Vilarinho, que gere centenas de hectares de floresta comunitária, na Serra da Lousã.
Em 2013, as receitas dos baldios locais rondaram o meio milhão de euros, um montante sete vezes superior ao orçamento da extinta Junta de Freguesia para o mesmo ano, no valor de 71.294 euros.
A recolha de assinaturas "vai realizar-se porta a porta e através das redes sociais", devendo o documento ser depois enviado aos vários partidos com assento parlamentar.
O Movimento Cívico vai ainda promover reuniões com a população de Vilarinho e afixar panfletos com informações relevantes sobre a iniciativa.
Fonte: Lusa
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