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Conferência Especialistas debatem estatuto de proteção da Serra da Lousã

O estatuto de proteção da Serra da Lousã e a sua gestão integrada vão ser debatidos numa conferência com a participação de diversos especialistas, a realizar na Lousã, no dia 05 de junho.   "Acima de tudo, vamos discutir o estatuto de classificação da paisagem e do património natural da Serra da Lousã e, provavelmente, também o modelo de gestão do território", disse hoje à agência Lusa Paulo Silva, presidente da Lousitânea, a associação que organiza o encontro em conjunto com a Câmara local.   Esta montanha, que se estende por sete concelhos dos distritos de Coimbra e de Leiria (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pedrógão Grande e Penela), integra parcialmente a Rede Natura 2000, o que "não se traduz em nenhuma forma de proteção efetiva", acrescentou Paulo Silva.   Para o dirigente da Lousitânea -- Liga de Amigos da Serra da Lousã, a proteção deste património natural "deverá passar por uma iniciativa dos municípios", à semelhança da Serra da Gardunha, que tem atualmente o estatuto de paisagem protegida regional, reunindo as autarquias do Fundão e de Castelo Branco.   A III Conferência sobre a Serra da Lousã, subordinada ao tema "Estatutos de Proteção e Valorização Patrimonial", visa "refletir sobre as oportunidades e desafios de uma possível classificação da Serra da Lousã no seio das possibilidades existentes na legislação em vigor", segundo uma nota dos organizadores.   "Pretende-se promover o diálogo entre entidades institucionais, tecido empresarial, movimento associativo, investigadores e demais atores locais e regionais, envolvendo os cidadãos, com o desígnio de identificar propostas, possibilidades, oportunidades e desafios para o desenvolvimento sustentável e integrado da Serra da Lousã, procurando aproveitar a experiência e testemunhos de outros territórios", acrescenta Luiz Alves, da direção da Lousitânea.   O mesmo responsável afirma que "uma das formas de proteger, mas também de valorizar e reconhecer a singularidade, raridade ou representatividade do património natural de um determinado território", em Portugal, é através da sua consagração, ao abrigo do Sistema Nacional de Áreas Classificadas.   A III Conferência sobre a Serra da Lousã decorrerá no auditório da Biblioteca Municipal Comendador Montenegro, na Lousã, no dia 05, entre as 09:30 e as 17:15.   No ano passado, em junho, seis dos sete municípios ligados à Serra da Lousã decidiram criar uma entidade que deverá assumir a gestão do património natural comum, florestal, cinegético e turístico.   Anunciada para setembro, a constituição da Agência para o Desenvolvimento da Serra da Lousã ainda não foi formalizada.   Há um ano, a participação de universidades e centros de investigação na futura estrutura de gestão integrada da Serra da Lousã foi defendida por diferentes entidades da região, públicas e privadas, que se afirmaram disponíveis para integrar o projeto.   Em 2013 e 2014, a Lousitânea promoveu duas conferências sobre a Serra da Lousã, em Góis e Castanheira de Pera, valorizando a ideia de uma gestão integrada do território.

22-05-2015

O estatuto de proteção da Serra da Lousã e a sua gestão integrada vão ser debatidos numa conferência com a participação de diversos especialistas, a realizar na Lousã, no dia 05 de junho.   "Acima de tudo, vamos discutir o estatuto de classificação da paisagem e do património natural da Serra da Lousã e, provavelmente, também o modelo de gestão do território", disse hoje à agência Lusa Paulo Silva, presidente da Lousitânea, a associação que organiza o encontro em conjunto com a Câmara local.   Esta montanha, que se estende por sete concelhos dos distritos de Coimbra e de Leiria (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pedrógão Grande e Penela), integra parcialmente a Rede Natura 2000, o que "não se traduz em nenhuma forma de proteção efetiva", acrescentou Paulo Silva.   Para o dirigente da Lousitânea -- Liga de Amigos da Serra da Lousã, a proteção deste património natural "deverá passar por uma iniciativa dos municípios", à semelhança da Serra da Gardunha, que tem atualmente o estatuto de paisagem protegida regional, reunindo as autarquias do Fundão e de Castelo Branco.   A III Conferência sobre a Serra da Lousã, subordinada ao tema "Estatutos de Proteção e Valorização Patrimonial", visa "refletir sobre as oportunidades e desafios de uma possível classificação da Serra da Lousã no seio das possibilidades existentes na legislação em vigor", segundo uma nota dos organizadores.   "Pretende-se promover o diálogo entre entidades institucionais, tecido empresarial, movimento associativo, investigadores e demais atores locais e regionais, envolvendo os cidadãos, com o desígnio de identificar propostas, possibilidades, oportunidades e desafios para o desenvolvimento sustentável e integrado da Serra da Lousã, procurando aproveitar a experiência e testemunhos de outros territórios", acrescenta Luiz Alves, da direção da Lousitânea.   O mesmo responsável afirma que "uma das formas de proteger, mas também de valorizar e reconhecer a singularidade, raridade ou representatividade do património natural de um determinado território", em Portugal, é através da sua consagração, ao abrigo do Sistema Nacional de Áreas Classificadas.   A III Conferência sobre a Serra da Lousã decorrerá no auditório da Biblioteca Municipal Comendador Montenegro, na Lousã, no dia 05, entre as 09:30 e as 17:15.   No ano passado, em junho, seis dos sete municípios ligados à Serra da Lousã decidiram criar uma entidade que deverá assumir a gestão do património natural comum, florestal, cinegético e turístico.   Anunciada para setembro, a constituição da Agência para o Desenvolvimento da Serra da Lousã ainda não foi formalizada.   Há um ano, a participação de universidades e centros de investigação na futura estrutura de gestão integrada da Serra da Lousã foi defendida por diferentes entidades da região, públicas e privadas, que se afirmaram disponíveis para integrar o projeto.   Em 2013 e 2014, a Lousitânea promoveu duas conferências sobre a Serra da Lousã, em Góis e Castanheira de Pera, valorizando a ideia de uma gestão integrada do território.

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